São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995 |
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Prédios com 1 elevador têm divisória de madeira
DA SUCURSAL DO RIO Em alguns prédios mais antigos do Rio, por economia, se construiu apenas um elevador comprido com duas entradas nas extremidades, colocando-se uma divisória de madeira no meio.Assim, na prática, ficou estabelecido um ``muro" de madeira, dividindo duas realidades. Ao longo dos anos, porém, essa barreira foi sendo derrubada por alguns condomínios. É o caso do edifício Cary, na rua Dona Mariana, em Botafogo (zona sul), com 30 anos de idade. Há cerca de 15, o condomínio mandou abrir a divisória de vez. A então síndica, Risoleta Célia Ezequiel de Albuquerque Cavalcanti, explica que, já naquela época, a divisória não servia mais para discriminar empregados. Os empregados entravam pela porta da frente, sem qualquer problema. A porta dos fundos era usada por qualquer morador que estivesse, por exemplo, com os pés sujos de areia da praia ou com compras de supermercado. A divisória de madeira acabou sendo aberta porque podia colocar em risco a vida de pessoas se, em caso de incêndio, as duas portas tivessem que ser usadas como escape. O atual síndico, Paulo Frazão, 34, garante também que não há qualquer discriminação no prédio. Texto Anterior: Atriz foi discriminada em prédio Próximo Texto: Homem odeia ouvir conselhos, diz terapeuta Índice |
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