São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995 |
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Palmeiras promete `abafar' rival
MÁRIO MOREIRA
A idéia é que os jogadores adversários tenham dificuldade para tocar a bola em todos os setores do campo, desde a sua própria defesa. Para cada são-paulino que estiver com a bola, Silva pretende que exista um palmeirense indo em sua direção não apenas para retardar-lhe o avanço, mas para realmente tentar tomar-lhe a bola. Até mesmo os atacantes Nílson e Muller terão a missão hoje. Silva evitou, no entanto, considerar o jogo de hoje como uma decisão antecipada do Grupo 1. ``O Palmeiras dará um passo grande se ganhar, mas um empate não será mau resultado", afirmou. Já o volante Mancuso disse que, daqui em diante, os jogadores palmeirenses devem encarar cada partida ``como uma final". ``Precisamos colocar em campo toda a nossa garra e determinação e, como em qualquer final, temos que vencer. Se ganharmos esta, o São Paulo fica para trás e a disputa fica só entre nós e o Guarani." Flávio Conceição, que deverá atuar improvisado na lateral esquerda, disse preferir jogar na sua posição original (meia defensivo). ``Mudar de posição é ruim, mas prefiro jogar a ficar no banco." Flávio afirmou não estar preocupado com a velocidade do atacante são-paulino Catê, que costuma explorar as subidas dos laterais adversários. ``Se o Catê é veloz, eu colo nele e alguém fica na sobra", afirmou. ``Meu problema é no apoio, pois tenho dificuldade em fazer cruzamentos." O jogador dissera a mesma coisa quando, no início do ano, o ex-técnico Valdir Espinosa o deslocou para a lateral direita, na vaga de Índio, que estava mal. ``Concordo que, com o Wágner, o time faz mais jogadas pela esquerda. Mas o Rivaldo pode ocupar aquele lado", disse Carlos Alberto Silva. Texto Anterior: Treinador define equipe titular no vestiário Próximo Texto: Edílson diz melhorar time Índice |
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