São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995 |
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Yamaha Virago 250 tem boas acelerações
JOTA SANTANA
Suas respostas ao comando do acelerador são muito precisas e correspondem plenamente aos objetivos de maior ou menor velocidade com que se queira andar. Os freios respondem sempre com eficiência e sem travar, mesmo em manobras bruscas. O conjunto de suspensões permite um rodar macio e garante boa aderência dos pneus ao solo. O acabamento e a apresentação de toda a família Virago são impecáveis. Há até um certo excesso de cromados, mas isso já faz parte da tradição desse modelo. Seus dois tubos de escape, de grande diâmetro, têm silenciadores revestidos com cromo de alta resistência e são dimensionados para produzir aquele ronco profundo, típico dos motores em V. Um detalhe que soa dissonante em toda a profusão de cromados -que inclui até o solitário velocímetro e os aros do farol e dos piscas- é o revestimento preto dos espelhos retrovisores. Toda moto de estilo ``chopper" ou ``custom" tem seu desenho inspirado nos modelos Harley-Davidson, celebrizados por Peter Fonda e Dennis Hopper no filme ``Sem Destino" (Easy Rider). O garfo é comprido na suspensão dianteira, enquanto as pedaleiras são avançadas e mais altas. O banco em dois estágios oferece posição de pilotagem que permite viajar sentado em vez de montado na moto. O maior inconveniente de aventuras estradeiras nesse tipo de moto é enfrentar o vento forte no peito. Ele entra sem qualquer proteção e provoca forte arrasto aerodinâmico. São motos cuja velocidade média de cruzeiro dificilmente ultrapassa os 120 km por hora, embora o desempenho de seus motores permita uma tocada mais rápida. Acima disso, elas são desconfortáveis para o piloto. Texto Anterior: País poderá montar série A Índice |
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