São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995 |
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Polícia do Pará prende mulher que acusou Paiakan de estupro
LUÍS CURRO
Leticia ficou conhecida em 1992 ao acusar o líder indígena caiapó Paulinho Paiakan de estuprá-la. Na última quinta-feira, ela foi visitar seu marido, o agricultor Roberto Cruz, condenado por homicídio, carregando uma garrafa térmica. ``Ao revistá-la, um policial agitou a garrafa e percebeu que estava vazia", disse o investigador Edi Carlos Miranda. "Ele ficou desconfiado e descobriu que a garrafa tinha um fundo falso", afirmou. Dentro da garrafa, segundo o policial, havia duas pequenas serras, uma furadeira com broca e um estilete. Silvia Leticia foi presa em flagrante por crime de facilitação de fuga. Caso condenada, pode pegar até dois anos de prisão. A polícia não permitiu que Leticia conversasse por telefone com a Agência Folha. Após a denúncia de Silvia Leticia contra Paiakan, em 92, foi instaurado processo e o líder indígena ficou, por mais de dois anos, cumprindo prisão domiciliar na aldeia Aukre, próxima a Redenção. No julgamento do caso, em novembro do ano passado, o juiz Élder Lisboa Costa absolveu o chefe indígena Paulinho Paiakan por falta de provas. Texto Anterior: Lavrador foi `morto' na listagem Próximo Texto: Movimento na Carvalho Pinto é pequeno Índice |
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