São Paulo, terça-feira, 4 de julho de 1995
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Sem oposição, Teixeira é reeleito para a CBF

ROBERTO MACHADO
DA SUCURSAL DO RIO

O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, foi reeleito ontem.
Ele obteve o voto de 26 federações estaduais e de todos os 24 clubes que participam da primeira divisão do futebol brasileiro. Não houve nenhum candidato de oposição.
Teixeira garantiu assim seu segundo mandato na presidência da entidade. O mandato tem duração de quatro anos.
Só a federação do Pará, representada pelo seu presidente, Euclides Freitas Filho, se absteve de votar.
Segundo Freitas Filho, a abstenção se deve a ``divergências políticas com o presidente Teixeira".
Os presidentes dos maiores clubes do Brasil estiveram presentes e votaram a favor de Teixeira.
O presidente da Federação Sul-americana de Futebol, o paraguaio Nicola Leoz, prestou homenagem ao presidente da CBF.
O Brasil venceu 24 torneios de futebol, em várias categorias, durante a primeira gestão de Teixeira à frente da entidade, iniciada em janeiro de 89. A vitória mais importante foi a da Copa do Mundo de 94, nos EUA.
Teixeira é genro de João Havelange, presidente da Fifa (órgão máximo do futebol mundial) e ex-presidente da CBF.
O pleito de ontem reuniu mais de cem pessoas na sede da CBF, na rua da Alfândega, no centro do Rio.
Também foram eleitos cinco vice-presidentes. Entre eles, Nabi Abi Chedid, dirigente do Novorizontino e futuro vice-presidente para a Região Sudeste, que inclui São Paulo.
Na solenidade, Teixeira afirmou que a disputa dos Jogos Olímpicos de Atlanta (EUA), no ano que vem, será prioritária e merecerá o mesmo tratamento dispensado à Copa do Mundo de 94.

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