São Paulo, sábado, 8 de julho de 1995 |
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Para morador, obra vai depreciar bairro
PATRICIA DECIA
O presidente da Sociedade, o empresário Renato Darci de Almeida, 67, teme que a Magnólias vire um ``corredor comercial", com lojas e escritórios. Segundo ele, vários moradores colocaram as casas à venda por causa da obra. ``Fomos contra essa alteração no projeto desde o início, mas o relatório de impacto ambiental aprovou a obra", disse. Um alvará de licença ambiental prévia, concedido pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, traz 17 exigências dos moradores. O relatório determina que os ``redutores de velocidade" (lombadas) sejam mantidos na avenida. Deverão ser instalados medidores de ruído e de poluição no local. Um painel eletrônico informando sobre a qualidade do ar, o nível de ruído e as condições de tráfego dentro do túnel também deverá ser instalado pela prefeitura. Está sendo estudado o fechamento de algumas ruas e praças que serviriam de acesso entre avenidas Oscar Americano e Alberto Penteado e escapes para a ponte Cidade Jardim. A praça Cidade Jardim deverá ser ampliada, com o fechamento da avenida das Acácias e rua Elias Cutait. O relatório pede ainda que a prefeitura se comprometa a não conceder alvará para a instalação de estabelecimentos comerciais na área por, no mínimo, dez anos. O superintendente de projetos da CET, Marcus Vinícuis Brito, 43, diz que a avenida das Magnólias tem condições de absorver o tráfego com a construção do túnel. ``É uma avenida larga, por onde já passam cerca de mil carros por hora durante o pico, só que em direção ao bairro", afirma. Com o túnel, o mesmo movimento seria registrado na pista sentido centro. (PD) Texto Anterior: Via é alternativa à Cidade Jardim Próximo Texto: Ato obsceno pode resultar em até um ano de prisão Índice |
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