São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995
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Queda de juros nos EUA aumenta oferta de dólar

DA ``AGÊNCIA DINHEIRO VIVO"

A queda dos juros americanos deve melhorar a oferta de recursos em 63 nos próximos meses. Mas os juros para o tomador final não devem sair muito dos atuais 21% ao ano mais câmbio. Estima-se um custo efetivo ao mês inferior a 4%.
O risco cambial não deve inibir a procura pelas linhas em dólar. Isto porque o mercado não conta com mudanças radicais no dólar. A expectativa é de que a variação cambial siga abaixo do CDI.
Mesmo a curto prazo, o risco de ficar tomado em dólar é pequeno. Os mais cautelosos podem fazer um hedge no mercado de swap da BM&F, cujo custo está ao redor de 40% do CDI.
A captação em CDB de 120 dias não poderá lastrear novos empréstimos, mas os bancos poderão usar os recursos para renegociar débitos em atraso, aliviando a situação das empresas.
Com a inadimplência controlada, os bancos poderão destinar mais dinheiro ao giro pré. O spread entre o juro pago no CDB e o cobrado pelo empréstimo está abaixo de 1% (custo mínimo).
O mercado alimenta a expectativa de que o BC poderá autorizar operações de giro pré por 90 dias, tendo como lastro os DRAs. O spread ficaria próximo ao do giro pré. Só cairia mais se houvesse nova mudança no compulsório.

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