São Paulo, terça-feira, 11 de julho de 1995 |
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Bichos vivem soltos no pasto
DA REPORTAGEM LOCAL A fazenda Perobal, em Araçatuba (SP), está desenvolvendo a primeira criação extensiva de capivaras no Brasil para fins comerciais.Em vez de ficar presos num cercado, os 900 animais circulam livremente pelos 4.000 ha da propriedade, em meio ao gado e às plantações de milho e cana. Uma vez por mês, as capivaras são recolhidas ao curral para a pesagem e identificação do sexo por meio de apalpação (seus órgãos sexuais não são visíveis). ``Como são nativos, os animais são mansos e não costumam fugir", diz João Siqueira, administrador da fazenda. ``Mesmo antes de iniciar a criação comercial, sempre oferecemos todas as condições para que vivessem na fazenda, inclusive com a construção de açudes", diz. Além de capim, a capivara, que é o maior roedor do mundo, precisa de um lago ou rio. Ela utiliza a água como refúgio e para a reprodução. Como não é carnívora, pode ser criada com peixes, aves e gado. A capivara leva entre oito meses e um ano para atingir 40 kg, peso ideal para o abate e tem entre um e oito filhotes por ano. O cateto é abatido com 20 kg e a queixada com 35 kg, informa o engenheiro agrônomo Paulo Bezerra. Texto Anterior: Capivara e cateto ampliam mercado Próximo Texto: Restaurantes de SP inventam receitas Índice |
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