São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995 |
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Infra-estrutura dá para 30 dias
PAULO FERRAZ
Combustível, colchões, alimentação, banheiros improvisados, refeitório e até água são transportados pelo grupo de apoio. Tudo o que eles levam foi doado, segundo os organizadores, pela população e comerciantes das cidades de onde saíram os produtores que compõem o comboio. Caminhões-tanque com óleo diesel doado por donos de postos de combustível e comerciantes abastecem o comboio. A alimentação básica -também doada- é simples. Macarrão, linguiça, frango e arroz de carreteiro (arroz cozido com charque, linguiça e salame) é o cardápio fixo de todas as refeições do grupo. Tudo é preparado na hora pelos ``cozinheiros" do grupo de apoio em cozinhas montadas dentro da carroceria de caminhões. Durante o percurso, os cozinheiros -também produtores rurais- preparam as refeições. Quando está tudo pronto, o comboio pára no acostamento ou no pátio de um posto de gasolina e a comida é servida. A lei seca impera no ``caminhonaço". Para beber, refrigerantes, água e o inseparável chimarrão. Texto Anterior: Comboio de agricultores chega a 157 caminhões Próximo Texto: Paim quer que Malan e Paiva debatam desindexação na Câmara Índice |
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