São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995 |
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Bons títulos saem depois
DANIEL PIZA
``A Bienal marca a abertura da temporada de lançamentos", diz Sérgio Machado, presidente do SNEL. São para novembro, por exemplo, os ``Diários Secretos de Getúlio Vargas", que a editora Siciliano publica. Uma das revelações: Getúlio confessou por escrito, ao menos em três ocasiões, a vontade de se suicidar. Esse é o tipo de livro que os americanos chamam de ``blockbuster": uma bomba arrasa-quarteirão. Há diversos outros candidatos a best sellers. Em outubro: a biografia do gênio do futebol Garrincha por Ruy Castro; ``A Estrada do Futuro", do bilionário Bill Gates, da Microsoft (Companhia das Letras); e o último de poemas inéditos de Carlos Drummond de Andrade, ``Farewell" (Record). Em novembro: o novo romance de Chico Buarque, de que nada se sabe; e o primeiro do humorista Jô Soares, em torno da vinda da atriz Sarah Bernhardt para o Brasil no fim do século 19. Por sinal, brasileiros dominam a cena, provando que santo de casa faz milagres. Os romances do colunista da Folha Carlos Heitor Cony, ``Quase Memória", e de Diogo Mainardi, ``O Polígono das Secas", devem sair em outubro também (Companhia das Letras). Antes, em setembro, além das gravuras ``Os Caprichos" de Goya, pela Imaginário, há o relançamento pela Nova Aguilar das ``Obras Completas" de Cruz e Souza, o grande poeta mulato do simbolismo. Há mais coisas de peso intelectual em outubro: a Jorge Zahar lança ``Wagner - Um Compêndio", editado por Barry Millington, um tudo-que-você-queria-saber. E estes são apenas alguns exemplos. Prepare os espaços na estante. (DP) Texto Anterior: Bienal do Livro do Rio provoca desânimo Próximo Texto: VEJA QUAIS SÃO OS DESTAQUES DOS LANÇAMENTOS DA BIENAL Índice |
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