São Paulo, quarta-feira, 19 de julho de 1995 |
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Venda de energéticas chega à Assembléia
CARLOS MAGNO DE NARDI
Pela proposta, o Estado criaria empresas subsidiárias a partir da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) e Eletropaulo (Eletricidade de São Paulo S.A.), que seriam repassadas à iniciativa privada. As atuais empresas energéticas do Estado seriam divididas de acordo com suas atividades (geração, transmissão e distribuição de energia), dando origem a subsidiárias com caráter jurídico próprio, abertas ao capital privado. O Estado ficaria responsável apenas pelas subsidiárias de transmissão. As demais seriam abertas ao setor privado. Para Zylbersztajn, “a proposta não é uma privatização no sentido mais conhecido da palavra”. “Queremos a capitalização dessas empresas com a incorporação do capital privado por meio das subsidiárias que serão criadas.” Relatório da secretaria diz que o objetivo da proposta é proporcionar condições de maior competição e eficiência das empresas, reduzir custos para o consumidor e valorizar o patrimônio público investido pelo Estado nas empresas. O projeto final está em elaboração. A proposta prevê ainda a criação da Comissão de Serviços Públicos de Energia, para a fiscalização e regulamentação do setor. Resistência A Folha apurou que a proposta deve enfrentar resistências na Assembléia, inclusive dentro de parte da bancada de apoio ao governo. Parte do PTB, que até agora votou a favor dos projetos do governo Covas, é contrária à proposta. Além disso, as bancadas de oposição -PMDB, PC do B e PT- são contra a participação da iniciativa privada no setor. Texto Anterior: Pefelista desafia o ministro Próximo Texto: Telefônica de Ribeirão vai ter ações em Bolsa Índice |
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