São Paulo, quarta-feira, 19 de julho de 1995
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Hormônios podem evitar câncer no colo

Terapias pós-menopausa reduziriam ácidos biliares

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Cientistas da Universidade de Wisconsin (EUA) concluíram que mulheres que fazem terapias com hormônios após a menopausa reduzem o risco de desenvolverem câncer no colo (intestino).
Segundo Polly Newcomb, autor do estudo, suas conclusões coincidem com as de outros estudos sobre tratamentos com hormônios. O trabalho foi publicado na edição de hoje da revista do Instituto Nacional do Câncer (EUA).
Tais estudos mostram que a terapia com hormônios reduzem a incidência de doenças cardíacas e de osteoporose -doença que causa maior fragilidade óssea- em mulheres pós-menopausa.
Os pesquisadores estudaram 694 mulheres com câncer no intestino e outras 1.622 mulheres sãs. As que estavam realizando o tratamento hormonal ou o fizeram recentemente tinham metade da chance de desenvolver a doença.
Acredita-se que certos ácidos biliares representem papel importante no desenvolvimento de câncer no intestino. Segundo Newcomb, a reposição hormonal reduziria a produção desses ácidos.

Algas e Aids
Outro estudo, da Universidade Ben Gurion (Israel), sugere que microalgas melhorariam a vida de pacientes de Aids, apesar de não matarem o HIV -vírus causador da doença.
Amos Richmond, autor do estudo, explica que a ação das algas se dá no ciclo reprodutivo do vírus, onde o oxigênio tem papel importante. Segundo ele, as algas seriam capazes de romper esse ciclo.
"As algas não nos ensinam como matar o vírus, mas atrasam o desenvolvimento da doença", diz.

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