São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 1995 |
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Basta uma vez; Semestre complicado; Sinal de prestígio; Pancada; Setor privativo; Química instável; Vai esquentar; À procura de aliados; Vitalício; Influência Basta uma vez Pegou mal no PFL a proposta de FHC de mais um ano de mandato presidencial. O partido, responsável pelos cinco anos de Sarney, lembra do quanto custou a manobra. Acha que FHC disse isto para tentar agradar Itamar. Semestre complicado ACM segue com o dedo no gatilho. Sobre as votações no Congresso no segundo semestre e as recentes declarações de FHC, dispara: ``Quem quer agradar todos, não agrada ninguém. E, na hora H, não acha quem o defenda". Sinal de prestígio Os tucanos baianos estão furiosos com Serra por ele ter mandado a Ilhéus, para a festa da liberação de verbas para os cacauicultores, o segundo homem do Planejamento, Andrea Calabi. Isto quando o ministro é alvo diário do PFL. Pancada Para os tucanos, a liberação do dinheiro para a cacauicultura -setor defendido por ACM, que anda atirando no governo- mostra que continua de pé no Planalto a máxima ``bateu, levou". Mas agora é ``bateu, levou verba". Setor privativo Quando Clóvis Carvalho era responsável pelo programa de privatização do governo, era também alvo principal do PFL no ministério. Por coincidência, Serra, que ficou com a função de Carvalho, virou a bola da vez dos pefelistas. Química instável Amigos de Itamar prevêem que, após ter dito que não disse o que disse -as críticas a FHC-, o ex-presidente vai se recolher. O problema é que, no caso dele, o silêncio nunca dura muito. Vai esquentar Tucanos que julgam o PSDB tímido diante do PFL querem ver no ninho Lerner, Britto, Dante e Jarbas Vasconcelos. Mas, se isto não acontecer, já não descartam uma dissidência em direção a um novo partido de centro-esquerda. À procura de aliados Governador de Pernambuco, Miguel Arraes pediu ao ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar que cuide em São Paulo das articulações para unir o PSB e o PDT -e talvez outras siglas de esquerda- na formação de um novo partido. Vitalício Convidado por FHC e Sérgio Amaral para ser assessor de política de comunicação do governo, Augusto Marzagão declinou: ``Já ajudo informalmente e não pretendo passar disso". É o quarto presidente que ele ajuda em 34 anos. Influência Aliados de FHC esperam que ele demova Cunha Lima, relator no Senado da emenda do petróleo, de fazer mudanças no texto. Se der errado, os governistas tentarão derrubá-las no voto. Próximo Texto: Briga de vizinho; Não muda; Mordaça; Sem acordo; Questionando; Empurrão; Visita à Folha Índice |
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