São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 1995 |
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Casa funcionava havia 6 meses
ANTONIO ROCHA FILHO
A polícia apreendeu uma mala com documentos encontrada na casa. Segundo o delegado, nos documentos ``estão nomes de possíveis frequentadores e parte da contabilidade do cassino". Há suspeitas de que o local pertenceria ao bicheiro Ivo Noal. Luigi Romano, 46, secretário particular de Noal, negou qualquer ligação do bicheiro com o cassino. O advogado Francisco Eurico Parente, que disse trabalhar para um dos proprietários da casa, afirmou que desconhecia a existência do cassino. O delegado Lima e Silva disse não poder informar quanto o cassino movimentava em dinheiro. Segundo funcionários da casa, o movimento médio era de 50 pessoas por noite. Segundo eles, sempre havia muitos carros importados no estacionamento. O delegado disse que o cassino funcionava havia pelo menos seis meses. ``Normalmente os cassinos no Morumbi são itinerantes. Funcionam dois ou três fins-de-semana em um local e depois mudam. Mas, nesse caso, o local parece ter sido adaptado para funcionar como uma casa de jogos." No cassino fechado, havia um cartaz com os horários de funcionamento de segunda a domingo. Doze funcionários que estavam no cassino e outros três que dormiam no depósito seriam ouvidos ontem à noite no 89º DP. A polícia chegou primeiro ao depósito, na rua Antônio Andrade Rebelo (também no Morumbi), após uma denúncia anônima. Lá encontrou pedidos de entregas de alimentos para o outro endereço, onde funcionava o cassino. Foram encontrados no cassino estoques de vários alimentos e bebidas. (ARF) Texto Anterior: Polícia fecha maior cassino do país Próximo Texto: Saúde adia decisão sobre liberação da maconha par uso medicinal Índice |
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