São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 1995
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Preço baixo e informalidade lotam botecos

LUIS HENRIQUE AMARAL
DA REPORTAGEM LOCAL

Os preços baixos e o ambiente informal estão atraindo cada vez mais fãs de uma cerveja gelada a alguns botecos paulistanos.
O bar ``474", conhecido por seus frequentadores por bar do Léo (rua Maria Carolina 474, nos Jardins, zona oeste), é um típico exemplo desse fenômeno.
Ele serve petiscos típicos de botecos, como ovos cozidos amarelos, pizza em pedaços e salsicha na cebola mas, nas noites entre quinta-feira e sábado, é comum encontrar lá modelos da agência Elite (que fica perto), publicitários da DPZ e estudantes em geral.
``Isso aqui é um boteco super bem frequentado, que virou um ponto de encontro de amigos", diz o artista plástico e instrutor de Kung Fu, Thomas Pinheiro, 27, que vai ao bar todos os dias.
O português Leonel Muniz Nunes, 45, sócio do bar, modestamente atribui o sucesso do estabelecimento ``à minha pessoa": ``Eu gosto dos meus clientes e trato eles muito bem", explica.
O ``474" vende cerveja grande por apenas R$ 1,50 (no badalado Piola, nos Jardins, uma meia cerveja custa R$ 3,00). Para comer, a pedida é o ``queijo pururuca", derretido na chapa. Ele abre às 6h da manhã e fecha entre meia-noite e 2h, dependendo do movimento.
Ainda na linha boteco, o ``Ó do Borogodó" (Rua Horácio Lane, 21, em Pinheiros, zona oeste) tem lotado nos finais de semana.
Para quem gosta de sossego, o ideal é ir nos dias semana. O bar é minúsculo, tem cerca de 20 m2, mas as mesas se espalham pelas calçadas. Além da cerveja sempre gelada (que custa entre R$ 1,70 e R$ 2,35), o bar serve porções.
O destaque são os pistaches, comprados no Mercado Central. O bar abre de terça-feira a sexta-feira às 19h e vai até o último cliente (desde que ele não queira ficar no bar depois das 3h30). Nos finais de semana, abre às 16h30.

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