São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 1995
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Comércio vende menos em junho

DA REDAÇÃO

O comércio varejista da Grande São Paulo faturou 3,84% a menos em junho passado, na comparação com o mês anterior, embora as vendas ainda tenham superado em 14,79% as de junho de 94. Os dados foram divulgados ontem pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP).
Entre maio e junho, a maior queda do faturamento real (nominal deflacionado pelo IPCA, um índice de inflação do IBGE) ocorreu no setor de utilidades domésticas (-14,22%). Maio foi mês do Dia das Mães, o que tradicionalmente movimenta mais as lojas.
Entre os segmentos pesquisados, só houve aumento do faturamento nas concessionárias de veículos, fato atribuído pela FCESP às promoções realizadas para escoamento dos estoques.
Farmácias e perfumarias faturaram praticamente o mesmo que em maio (aumento de 0,13%) e todos os demais setores registraram queda. O comércio de tecidos, por exemplo, faturou 11,61% a menos em junho.
Retirando as concessionárias de veículos, o recuo do faturamento real em junho foi de 6,79%, contra os 3,84% do índice geral.
Na comparação com junho de 94, entretanto, a situação se inverte totalmente. O faturamento do comércio de carros é o único que apresenta queda, de 9,07%. O índice geral, com crescimento de 14,79%, sobe para 23,87% com a exclusão das concessionárias.
Os maiores aumentos de faturamento real entre junho de 94 (véspera do Plano Real) e junho de 95 foram obtidos pelo comércio de calçados (59,19%) e utilidades domésticas (55,83%).
Supermercados apresentam queda de 2,52% entre maio e junho de 95 e crescimento de 13,86% na comparação deste último mês com igual período do ano passado.
No acumulado em 12 meses, o comércio da Grande são Paulo faturou 18,78% a mais. No acumulado do ano a alta é de 16,88%.

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