São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 1995
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Arquitetura de São Paulo revela imigração

BRUNO GIOVANNETTI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O mundo homenageia São Paulo. Cidade cosmopolita, orgulha-se da riqueza de raças, da heterogeneidade de culturas que alimentam sua alma.
A arquitetura, arte das artes, é expressão e símbolo dos eventos que marcam a sociedade. Garimpando signos de uma antropologia espontânea, o observador encontra, expressos em tijolos, cimento e cal, traços culturais das tantas etnias que aqui chegaram.
Fé, determinação e garra transformaram-se em monumentos, edifícios e casas. A cidade celebra o empenho de milhões de imigrantes. Esses, por sua vez, agradecem a receptividade encontrada e as oportunidades compartilhadas.
Erguendo edificações, cidadãos dos mais diversificados países quiseram anexar à terra paulistana as imagens enaltecidas pela memória de suas cidades de origem.
Os marcos arquitetônicos que aí estão registram a magnitude de uma indelével página de história.
A máquina fotográfica fixa ajuda a isolar traços do contexto. A maior cidade da América do Sul evidencia, então, composições, fragmentos e estilos que parecem colhidos em terras distantes.

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