São Paulo, sábado, 29 de julho de 1995 |
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Mexicana "rouba" a cena
CARLOS MAGNO DE NARDI
Com roupas multicoloridas, turbante e sentada na primeira fila, Irma chamou a atenção dos participantes que desconheciam sua identidade. Irma era cantora de músicas folclóricas e atriz de cinema até três anos atrás, no México. Decidiu ``entrar na política para combater o machismo, principalmente dos índios mexicanos": ``Talvez não exista machismo e preconceito maior no mundo". Ela foi eleita senadora há três anos pelo Estado de Chiapas (sul do México). Nesse Estado, se formou a base da organização guerrilheira Exército Zapatista de Libertação Nacional. Na oposição ao governo de Oscar Zedillo, a senadora diz ter sofrido em sua carreira artística e política ``todo o preconceito mexicano". Para combatê-lo, ela disse priorizar a defesa da mulher por meio da apresentação de projetos de lei no Parlamento mexicano. Irma, 49, estudou direito, filosofia e letras antes de começar a cantar e de ingressar na política. ``Mesmo fora do parlamento, eu sempre fiz política", disse a senadora. (CMN) Texto Anterior: Para parlamentares, ausência de de deputado é exemplo de desprezo Próximo Texto: Igreja anuncia punição de freira que defendeu direito ao aborto Índice |
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