São Paulo, sábado, 29 de julho de 1995 |
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Mostra de Aleijadinho vai acontecer, diz museu
RONI LIMA
Programada inicialmente para começar no dia 31 de junho, a exposição foi adiada por tempo indeterminado devido à mobilização em Congonhas do Campo (MG) contra a cessão de obras de Aleijadinho (leia texto abaixo). A exposição contaria também com quadros do pintor mineiro Ataíde (1762-1837). Lustosa disse acreditar que as resistências contra a cessão já foram superadas e que, até o final deste ano ou início de 96, poderá montar a exposição. Em último caso, ela afirmou que montará a exposição sem obras de Congonhas do Campo. ``Preferimos trazer também obras de lá. Mas com Congonhas ou não, faremos a exposição", disse. ``O prefeito (Gualter Monteiro, do PL) nos disse que não poderia ceder naquela época (junho/julho), mas que voltaríamos a conversar. Ele não fechou questão", disse. Segundo Lustosa, o prefeito afirmou que precisava das obras por causa da romaria que se realizaria em Congonhas do Campo. Lustosa afirmou entender o receio de pessoas de Congonhas do Campo em relação aos riscos da transferência de obras. ``Mas com a moderna técnica de embalagem, esses riscos hoje são absolutamente controláveis." Lustosa disse ter aproveitado o adiamento para repensar a exposição. Agora, quer montá-la ainda maior, reunindo obras de todas as fases de Aleijadinho e Ataíde. Texto Anterior: Deus é hoje o mais obsoleto dos assuntos Próximo Texto: Provincianismo derruba o escultor Índice |
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