São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995 |
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Caixa paraguaio ganha US$ 1.600
JOSÉ MASCHIO
Caixa do Citibank, em Assunção, há 26 anos, Martinez tem um salário mensal de US$ 1.600. Técnico em contabilidade, tem um padrão de vida melhor que a média dos bancários brasileiros. Possui um carro Nissan 1991 e mora em um bairro de classe média alta. A mulher, Alba, não precisa trabalhar fora de casa. As filhas Rossana, 15, e Romina, 12, estudam em colégios privados pela manhã e na Escola Experimental Paraguai-Brasil no período da tarde. Martinez disse que matriculou as filhas na escola experimental preocupado ``em melhorar o nível educacional das meninas, pois o Paraguai vive uma fase de educação deficiente". Com a educação das filhas e o berçário do caçula Rúben, de 1 ano e quatro meses, Martinez gasta por mês cerca de US$ 250. Segundo ele, os custos maiores são com a prestação da casa de 350 metros quadrados, financiada pela Casa de Aposentadoria e Pensão dos Empregados Bancários: US$ 400 por mês. Ele disse que até agora pôde levar uma vida ``normal, sem sobressaltos". Isso é possível, diz, graças ao contrato coletivo firmado com o Citibank, que repassa a inflação para os funcionários quando o índice chega a 10%. Militante sindical, Martinez dedica seus fins-de-semana a atividades esportivas ligadas ao Sindicato dos Empregados do Citibank. ``Mas sempre sobra um tempinho para comer fora com a mulher aos sábados", afirma. Segundo ele, os domingos são ``sagrados" para a o almoço com a família e a paixão de todos os Martinez: os jogos do Cerro Portenho, time de futebol mais popular no Paraguai. Texto Anterior: Contrabando é comum no país Próximo Texto: Caixa do Citi Brasil quer uma casa maior Índice |
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