São Paulo, domingo, 30 de julho de 1995 |
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Cordobês tem salário de US$ 900 por mês Argentino trabalha para a Renault DENISE CRISPIN MARIN
Como benefício, ganha tíquetes de alimentação. Isso equivale a um acréscimo de US$ 100 mensais à sua remuneração. Abel é casado e tem um filho de 17 anos que está no quinto e último ano do ensino secundário. Além dele, ninguém trabalha na família Abendaso. Ele diz que não tem amigos desempregados. A Renault não promoveu demissões, mesmo com a queda na produção. Abel acorda todos os dias às 5h45. Toma um ônibus particular e viaja durante 30 minutos. Bate o cartão às 7h30 e só sai da empresa às 16h18. Depois, mais meia hora para voltar para casa. O cordobês diz que o salário dá para pagar suas obrigações. Mas não é suficiente para acumular uma poupança. O orçamento de Abel é apertado. Ele não paga aluguel, pois comprou uma casa com financiamento do Banco Hipotecário Nacional. Paga US$ 250 por mês para quitar essa dívida. Os gastos com alimentação chegam a US$ 300 mensais. A escola do filho -particular- consome outros US$ 50 por mês Texto Anterior: Volks do Brasil paga mais do que a Renault argentina Próximo Texto: Metalúrgico do ABC recebe US$ 1.075 Índice |
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