São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 1995
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Gol de canavieiro reanima time

MATINAS SUZUKI JR.
DO ENVIADO A RIBEIRÃO

À esquerda, o estádio do Morumbi também vazio, espécie de fantasmagoria, um Coliseu tardio.
Metáforas da São Paulo exilada do próprio fut.
Vôo alto: o Estado de São Paulo é bonito. Vaca, manacá, cana, café, capim, como diz a canção. Faltaram os ipês, as primaveras e os laranjais.
O cheiro de pólvora rói o ar, como diria outro poeta. Os times entram em campo, a explosão de foguetes e rojões na festa do interior do futebol.
Mas o excesso de zelo na segurança, que atingiu os jogadores do Corinthians, poderá estragar o próximo capítulo, porque jogadores foram agredidos.
A torcida em menor número do Palmeiras parecia desmentir a tese de que a região de Ribeirão Preto é palmeirense.
Mas o gol do canavieiro de Sertãozinho, aqui do lado, Nílson, na agonia do jogo, fez a catarse esmeraldina, que voltará, no domingo, com força redobrada.
(MSJr)

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