São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 1995 |
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Torcedor 'cordial' domina o estádio da final
LUIZ HENRIQUE RIVOIRO
Antes, durante e depois do jogo era comum encontrar palmeirenses e corintianos -na verdade botafoguenses e comercialinos disfarçados- lado a lado nas numeradas. Na arquibancada, o esquema montado pela polícia, que usou uma coluna de soldados e uma grade de metal para dividir o estádio ao meio, funcionou. Fora, um torcedor do Corinthians foi detido por estar com uma pistola 765. Como tinha porte de arma, foi liberado. Também foram apreendidos 16 ingressos falsos que serão analisados pela Federação. No total, 11 ocorrências, a maior parte pequenos furtos e agressões leves. Cada um no seu espaço, palmeirenses podiam estender as faixas das filiais da Mancha Verde em São José do Rio Preto, Marília, Votuporanga e Catanduva. No clima de cordialidade no estádio Santa Cruz, Thalila Zaher, 13, sua irmã Thiciana, 11, Débora Pinto, 11, e Claudia Zaza, 26, jogavam truco em uma cadeira improvisada como mesa. Ali perto, em meio a corintianos de chapéus, uma família de palmeirenses com os rostos pintados de verde não parava de gritar. Comandando a torcida, o prefeito de Barrinha, cidade próxima a Ribeirão, Fuad Saleh (PSDB), 50. ``Gastei R$ 120,00 do meu bolso para comprar tinta verde." A primeira-dama da cidade, Rosali Aparecida, não foi ver o jogo. ``É corintiana", justifica o prefeito. Texto Anterior: Palmeiras mostra força, mas campo prejudica espetáculo Próximo Texto: Contra a insólita decisão por pênaltis Índice |
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