São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995
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FPF estuda reforço de policiamento na 2ª decisão

MARCELO DIEGO
DA REPORTAGEM LOCAL*

Farah quer reforçar o policiamento na 2ª decisão
O presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), Eduardo José Farah, deve viajar hoje para Ribeirão Preto- se a cidade for confirmada como sede da final do Campeonato Paulista- para organizar a segurança.
Ele está preocupado, principalmente depois do incidente de domingo, envolvendo a polícia e os jogadores Zé Elias, Ricardo Pinto, Wílson e Marcelinho Souza.
Na saída do estádio, os jogadores corintianos se envolveram numa briga com torcedores palmeirenses e policiais militares.
Farah quer mais policiais trabalhando na decisão. Se a PM não providenciar reforços, Farah estuda a possibilidade de contratar seguranças da capital.
O comandante do policiamento do estádio, major Salvador Benedito Pane, disse ontem que vai reforçar a segurança -feita por 550 homens no primeiro jogo.
Segundo ele, não há necessidade de apoio de policiais da capital, pois os da região são suficientes.
Para evitar novos tumultos, serão isolados os acessos das delegações de Palmeiras e Corinthians ao estádio Santa Cruz.
A PM (Polícia Militar) ainda não definiu o esquema completo de segurança para a final.
A FPF anunciou que, caso a final seja em Ribeirão, vai colocar à venda, a partir das 9h de amanhã, 47 mil ingressos para a partida.
Serão 3.000 bilhetes para as cadeiras numeradas (R$ 50,00 cada) e 44 mil para as arquibancadas (R$ 15,00) do estádio Santa Cruz.
As vendas deverão ser em três postos: Parque São Jorge, Parque Antarctica e no próprio estádio Santa Cruz.
Cada clube irá receber 4.000 ingressos. Os outros 39 mil serão vendidos em Ribeirão.

* Colaborou a Folha Nordeste

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