São Paulo, quinta-feira, 3 de agosto de 1995 |
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Fiesp classifica CMF como 'equívoco'
ANTONIO CARLOS SEIDL
A nova contribuição é defendida pelo ministro Adib Jatene (Saúde) e conta com o apoio do presidente Fernando Henrique Cardoso. Carlos Eduardo Moreira Ferreira, presidente da Fiesp, diz temer que o aumento dos custos das empresas, provocado pela criação do novo imposto, seja repassado para os preços, causando inflação. Para Moreira Ferreira, a introdução de contribuições, ``temporárias ou não", não é o melhor caminho para a reforma tributária. ``A Fiesp quer uma reforma fiscal e tributária definitiva e muito mais abrangente do que, de novo, a volta a soluções paliativas", afirmou Moreira Ferreira. Parecer O senador Bernardo Cabral (PP-AM) apresentou ontem à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) parecer apoiando a cobrança da CMF para financiar a saúde. A data da votação do parecer não foi marcada. A CCJ tem que decidir antes sobre pedido do senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) para que a proposta de emenda constitucional relatada por Cabral passe a tramitar em conjunto com outra proposta, que prevê a volta do IPMF. A proposta de emenda que Cabral relatou é do senador Antônio Carlos Valadares (PP-SE). Ela cria a CMF por até dois anos e toda a receita iria para o Fundo Nacional de Saúde. A outra proposta que está tramitando é a do senador Vilson Kleinubing (PFL-SC). Ele propõe que o IPMF volte a ser cobrado por quatro anos e que os recursos arrecadados sejam destinados ao pagamento da dívida pública. Colaborou a Sucursal de Brasília Texto Anterior: Reforma tributária tem `clima adverso' Próximo Texto: Jatene agora busca apoio da esquerda Índice |
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