São Paulo, quinta-feira, 3 de agosto de 1995 |
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Secretário do Rio crê em complô da polícia
SERGIO TORRES
Cerqueira, 65, crê que a volta dos sequestros, as fugas de presos e o recente tiroteio em Copacabana são episódios desse suposto plano de desmoralização. Segundo ele, seria ainda alvo da estratégia o chefe de Polícia Civil, delegado Hélio Luz, 49. Cerqueira disse acreditar no ``poder regenerativo" das polícias Civil e Militar, que abrigaria agentes acusados de corrupção, tráfico de drogas, roubos e grupos de extermínio. ``A instituição policial está corroída, o que leva à perda de credibilidade", disse. Segundo Cerqueira, a sociedade recebe ``verdadeiros choques" sempre que noticiada a vinculação de um policial com o crime. ``E eu sou parte da sociedade", disse ele. A extinção da Polícia Civil foi citado por Cerqueira como ``uma hipótese" que não dependeria dele, mas da ``decisão política" do governador Marcello Alencar (PSDB). O secretário disse que até o fim do ano insistirá no trabalho de ``limpeza" da Polícia Civil. ``Não existe nenhum plano, nada de concreto sobre a extinção. Pode haver qualquer modificação, qualquer coisa", disse ele. Texto Anterior: Ministério da Justiça organiza curso de direitos humanos para policiais Próximo Texto: Delegado paulista é assassinado no Rio Índice |
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