São Paulo, quinta-feira, 3 de agosto de 1995
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Sai exame de 3 balas disparadas em advogado

DA REPORTAGEM LOCAL

O IC (Instituto de Criminalística) concluiu ontem parte dos laudos de balística sobre a morte do advogado José Francisco da Silva, 68. Silva foi morto com cinco tiros em seu apartamento na Aclimação (região central).
A.F.T.S., 15, filho do advogado, assumiu o crime e disse ter matado para aliviar o sofrimento do pai. Silva, segundo ele, pensaria sofrer de câncer, embora os exames médicos sempre apontassem o contrário.
O IC já determinou que a pistola calibre 7,65 -uma das duas armas apreendidas no apartamento- não foi usada para disparar três dos cinco tiros dados no advogado.
Falta ainda o testar se foi dessa arma que saíram os dois projéteis encontrados no corpo de Silva. As três balas já examinadas foram achadas no chão do apartamento.
Os peritos também já sabem que a pistola calibre 7,65 mm foi disparada recentemente, ou seja, nos últimos 30 dias.
A.F.T.S. disse em depoimento à polícia que havia usado o revólver cvalibre 32 para atirar no pai e que não usou a pistola por não saber como destravá-la -as pistolas têm travas que impedem disparos acidentais.
O IC ainda não examinou o revólver calibre 32 para saber se as balas cinco apreendidas foram disparadas por essa arma. O Departamento de Homicídios e Proteçao à Pessoa espera ouvir o depoimento de Bernadina de Jesus Rocha, 84, até a próxima semana. Ela é a sogra do advogado morto e estava no apartamento no momento do crime.

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