São Paulo, sábado, 5 de agosto de 1995
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Polícia obriga volta de torcedores após jogo

BRÁS HENRIQUE
DA FOLHA NORDESTE

Os torcedores de São Paulo que vão assistir à decisão do Paulista em Ribeirão Preto (319 km ao norte de São Paulo), terão que voltar para casa assim que saírem do estádio Santa Cruz.
Essa é a determinação da Polícia Militar de Ribeirão Preto.
Segundo o major Salvador Benedito Pane, responsável pelo policiamento do jogo de amanhã, as próprias torcidas organizadas, especialmente a vencedora, querem voltar à capital logo após o jogo -a campeã para comemorar e a vice para ``descansar".
Mesmo se quiserem ficar em Ribeirão, a PM não vai permitir. Os ônibus serão fiscalizados e conduzidos até a saída da cidade.
No jogo, 690 PMs vão fazer a segurança, segundo o capitão José Luiz Severi, responsável pelo policiamento externo. De Ribeirão Preto, são 500 PMs.
Os 190 PMs da região de Ribeirão são das forças táticas das cidades de Franca, Araraquara, São Carlos e Barretos.
O PM Marco Antonio Varjão, de Barretos, acusado de ter agredido o jogador corintiano Zé Elias com um golpe de cassetete no domingo passado, após a partida, está ``enfermo", segundo Severi, e não participa do esquema de policiamento montada para amanhã.
Dentro do estádio, 450 PMs estarão trabalhando. Entre 100 e 120 estarão no gramado.
A presença do governador Mário Covas (PSDB) está agendada, mas não confirmada.

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