São Paulo, sábado, 5 de agosto de 1995 |
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Corinthians tenta evitar 'crise de nervos' na final
ARNALDO RIBEIRO
Amorim e os atletas entendem que o Corinthians demonstrou excessivo descontrole emocional no primeiro jogo da final e isso não pode ser repetido amanhã, sob o risco de desestabilizar o time e favorecer o adversário. A ``crise de nervos" do Corinthians no domingo passado se iniciou dentro de campo, com os protestos contra a arbitragem de Oscar Roberto de Godói, e se encerrou fora, com a briga entre os jogadores e a polícia. ``Ficou provado que o pior adversário do Corinthians somos nós mesmos. Em decisão, quanto mais tranquilidade, melhor. Controlando a tensão, teremos grandes chances de ganhar", disse o volante Zé Elias. ``Quem ficar nervoso com o juiz, vai prejudicar o time. Vamos parar de dar murro em ponta de faca", afirmou o goleiro Ronaldo. Satisfeito com as declarações dos jogadores, o técnico Eduardo Amorim espera que ``eles cumpram o prometido no domingo". ``Pedi para esquecerem a arbitragem e eles fizeram um pacto para conter as reclamações." Em 19 anos de carreira como jogador, Eduardo Amorim só foi expulso três vezes. ``É o exemplo que procuro passar", disse o treinador, cujo contrato com o Corinthians se encerra no final do mês. Apesar da campanha que estimula o autocontrole, alguns jogadores corintianos temem uma decisão ``muito nervosa" amanhã. ``O Corinthians está buscando um título que não ganha desde 88 e o Palmeiras quer o tricampeonato. O jogo só pode ser nervoso", disse o volante Marcelinho Souza. ``Vamos tentar enervar o time deles também. Quem for mais fraco e perder o equilíbrio, dança", prevê o meia-atacante Marcelinho. O Corinthians vai lançar no próximo dia 11 uma nova camisa. Ela terá o mesmo desenho da camisa reserva do Santos, com listras verticais brancas e pretas, e será utilizada apenas em amistosos. Texto Anterior: Ganhar é mais fácil Próximo Texto: Time quer dedicar conquista a Viola Índice |
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