São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
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Luta por cargos levou deputados a rebelião Parlamentares reclamaram de indicações do PSDB RUI NOGUEIRA
PFL, PTB, PP e PL ameaçaram boicotar as reformas porque os tucanos estariam levando a melhor na distribuição de cargos. O líder do PFL na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PE), era, na quarta-feira passada, um dos mais inflamados. Motivo, muito particular: não conseguia emplacar as suas indicações. A guerra fisiológica produziu um ato insólito. Em um jantar no Palácio da Alvorada, o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) listou para FHC nomes que ele considera ``inidôneos" e que estariam assumindo cargos. FHC anotou alguns dos nomes em um bilhetinho flagrado pela reportagem fotográfica da Folha. Um dos vetados por ACM era o ex-superintendente-adjunto da Zona Franca de Manaus (governo Sarney) Jadir Magalhães. No final da semana, FHC mandou sua equipe atuar como bombeiro. Prometendo mais cargos para conter a ameaça de rebelião. Crédito A prometida liberalização do crédito ao consumo começou, de forma tímida, na quinta-feira. A maior beneficiada foi a indústria automobilística. O Banco Central liberou o prazo de financiamento para a compra de ônibus, caminhões e máquinas -até então restrito a três meses. Carros e utilitários tiveram o prazo ampliado de três para seis meses. Texto Anterior: O manicômio fiscal Próximo Texto: OPINIÃO DA FOLHA Índice |
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