São Paulo, domingo, 6 de agosto de 1995 |
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Cabeleireiro oferece desconto
MÁRCIA DE CHIARA
Mas planeja baixar ainda mais os preços para recuperar a queda de 40% no movimento, acumulada desde o início do ano. ``Temos de cortar preços para aumentar a produtividade", diz Roque de Queiroz, sócio da empresa. Ele diz que a partir de setembro, vai fazer um novo corte de 20% na tabela de preços e dar um desconto de mais 20% para as clientes que frequentarem o salão na terça ou quarta-feira, os dias de menor movimento. Com isso, o corte de cabelo, que hoje custa R$ 23, cai para R$ 18,40. Se a cliente for ao salão em dia da promoção, o serviço sai por R$ 14,72. Desde o início do Real, ele conta que aumentou 40% os preços. Resultado: os serviços mais caros e tidos como supérfluos, como tintura, ondulação e reflexo do cabelo, foram os mais afetados. As freguesas, diz ele, se limitam hoje a cortar o cabelo. Segundo Queiroz, que também é vice-presidente da Associação dos Institutos de Beleza do Estado de São Paulo, está começando uma ``liquidação" nos setores de prestação de serviços que aumentaram muito os preços no Real. Ele detectou, por exemplo, que no seu setor, até mesmo os salões populares estão baixando preços. Promoções Na onda das promoções para alavancar os negócios, empresas especializadas em organizar esse tipo de evento já notaram aumento na procura por parte de estabelecimentos que prestam serviços. Carlos Augusto Henrique, sócio da Promoshop, especializada em organizar promoções para estabelecimentos que não têm infra-estrutura própria, diz que aumentou o número de restaurantes e empresas que comercializam alimentos interessadas em fazer promoções. ``Em janeiro, os restaurantes representavam 20% da nossa clientela. Atualmente, eles respondem por metade dos nossos negócios", diz Henrique. (MCh) Texto Anterior: Casas optam por reduzir preço Próximo Texto: Redes de lojas precisam se adaptar à estabilidade Índice |
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