São Paulo, domingo, 13 de agosto de 1995 |
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Políticos atrasam a partida
MÁRIO MAGALHÃES
O primeiro-ministro da Coréia do Sul, Lee Hong Koo, chegou atrasado ao estádio e foi esperado para receber uma placa, tirar fotos com os jogadores e dar o pontapé inicial. O jogo só começou depois da presença de Lee no campo. A partida coroou o lobby coreano empreendido desde a chegada da seleção brasileira, quinta-feira. Lee homenageou no estádio o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira. Na véspera recebeu o dirigente brasileiro na residência oficial do chefe de governo. Teixeira é um dos 20 membros do Comitê Executivo da Fifa (órgão dirigente do futebol mundial) que, junto com o presidente da entidade, João Havelange, vão escolher a sede da Copa de 2.002. A Coréia do Sul disputa a indicação do evento com o Japão. Ao contrário do que corre no Japão, na Coréia não há torcidas organizadas de futebol, com seus cantos e palavras-de-ordem de incentivo aos jogadores. Mas os torcedores gritam muito. Antes do jogo de ontem aplaudiram exibição de pára-quedistas. A bebida mais consumida no estádio de Suwon é um refresco de eucalipto em lata.(MM) Texto Anterior: Brasil vence e Coréia do Sul festeja placar Próximo Texto: Zagallo cita música e diz que Brasil vai `começar de novo' Índice |
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