São Paulo, sábado, 19 de agosto de 1995 |
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Palmeiras estréia com velocidade
MÁRIO MOREIRA
Desde 1971, quando o Brasileiro começou a ser disputado, nunca uma equipe conseguiu vencê-lo em três anos consecutivos. O tricampeonato é, também, a única chance de o clube retomar o seu ``projeto Tóquio", classificando-se para a Taça Libertadores da América de 96. Se disputar e vencer o principal torneio de clubes do continente no ano que vem, o Palmeiras jogará a tão sonhada final do Mundial interclubes na capital japonesa. Para conseguir o tri brasileiro, que também apagaria os insucessos no Campeonato Paulista, na Copa do Brasil e na Libertadores deste ano, o técnico Carlos Alberto Silva começa hoje a variar a forma de atuar do time. Sem poder contar com jogadores importantes -o meia defensivo Mancuso está suspenso, o zagueiro Cléber e o meia Rivaldo não renovaram o contrato-, Silva quer fazer da velocidade a principal arma do Palmeiras hoje. Para isso, escalou na vaga de Rivaldo o veloz lateral-meia Cafu, capaz de ir ao ataque e voltar rápido para o meio-campo. ``Quero pegada forte e saída rápida para o ataque", disse Silva. A idéia do técnico é aproveitar que o Guarani deve usar apenas três defensores para explorar os espaços nas laterais do adversário. O atacante Muller, que atuou pelo lado esquerdo no Paulista, deve se movimentar pela direita, aproveitando o bom entrosamento com Cafu, existente desde o tempo em que atuavam no São Paulo. ``Mas o Muller também precisa cair pela esquerda porque o Wágner não apóia tanto quanto o Roberto Carlos", afirmou Silva, lembrando a venda do antigo titular da lateral esquerda à Inter da Itália. LEIA MAIS Sobre o Brasileiro nas págs. 2 e 3 Texto Anterior: Karina assina dia 25 sua naturalização; Real Madrid derrota Benfica na Espanha; Brasil vence e chega à final de Mundial; O NÚMERO; Tcheca marca novo recorde em salto; Claudinei da Silva é sétimo na Alemanha; Loteria não paga prêmio recorde Próximo Texto: Nílson prevê `tudo melhor' Índice |
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