São Paulo, domingo, 20 de agosto de 1995 |
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Economista realiza duas cirurgias e evita cegueira Almiro Esteves tinha doença que acentuava curvatura do órgão JAIRO BOUER
Almiro tinha visão normal até os 15 anos, quando começou a ter dificuldades visuais e procurou um oftalmologista. O diagnóstico foi ceratocone -deformidade progressiva da córnea que pode levar à cegueira. ``Com o passar do tempo, eu enxergava cada vez menos. Não podia mais guiar e via os objetos totalmente deformados." Durante algum tempo, o economista conseguiu uma correção parcial da sua visão com o auxílio de lentes de contato rígidas. ``Mas a curvatura de uma das córneas ficou tão acentuada que a lente mal parava no olho." Em 1975, Almiro se inscreveu no Banco de Olhos e, três anos depois, foi chamado para o primeiro transplante. ``Foi um susto ter que correr para o hospital de uma hora para outra." A recuperação, na época, foi lenta. Almiro permaneceu em casa por quase três meses. ``Dois anos depois, a curvatura da minha outra córnea aumentou muito e ela se rompeu. Fiquei sem visão nesse olho por mais uns dois anos, até conseguir o segundo transplante. (JB) Texto Anterior: Espera para transplante de córnea é de 4 anos em SP Próximo Texto: Professora da USP vai a conferência; A FRASE; O NÚMERO; Livro fala sobre psicólogo em hospital; EPM comemora 30 anos no Xingu Índice |
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