São Paulo, quinta-feira, 24 de agosto de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Polícia veta faixas da Mancha Verde no estádio

DA FOLHA SUDESTE

A Polícia Militar de Bragança Paulista (80 km ao norte de São Paulo) proibiu a entrada de faixas das torcidas organizadas do Palmeiras na partida de ontem à noite contra o Bragantino.
Os policiais disseram apenas que a determinação foi de uma ``autoridade superior" e não souberam informar quem seria ela.
Procurado pela Folha, o responsável pelo policiamento no estádio não foi encontrado.
Na verdade, a determinação de barrar a entrada de faixas, bandeiras e instrumentos musicais é da Federação Paulista de Futebol e da Polícia Militar.
A decisão das duas entidades já estava em vigor ontem à noite.
Segundo o torcedor da organizada Mancha Verde que se identificou apenas como Luiz, foi uma injustiça a proibição da entrada das faixas no estádio.
``A torcida do Bragantino trouxe faixas e nós fomos proibidos de entrar com elas. Isso é uma injustiça", disse Luiz.
O torcedor disse que os policiais quiseram impedir os integrantes da Mancha Verde de entrarem com a camisa da torcida no estádio, mas não conseguiram impedir os torcedores de usarem o uniforme.
Muitos torcedores da Mancha Verde estavam com a camisa do clube e não da torcida nas arquibancadas e tribunas do estádio Marcelo Stéfani.
Já os torcedores do Bragantino levaram e estenderam a faixa da torcida organizada do time local, a Unidos do Leão.
Além dela, uma outra faixa levava os dizeres: ``O esporte está de luto. Chega de violência. Paz" em referência aos conflitos entre as torcidas de Palmeiras e São Paulo no último domingo, no estádio do Pacaembu, na capital paulista.

Texto Anterior: Edílson faz 3º gol no torneio
Próximo Texto: Domingo deve ter partida na TV à noite
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.