São Paulo, sexta-feira, 25 de agosto de 1995
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Fleury nega as acusações

DA REPORTAGEM LOCAL

O ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho atribui a denúncia a ``interesses políticos" do procurador-geral José Emmanuel Burle Filho, chefe do Ministério Público estadual.
Para Fleury, ``o Burle está tomando uma atitude política para permanecer no cargo. Ele quer se mostrar amigo do Mário Covas, assim como tentou comigo".
Cabe ao governador do Estado a indicação final do nome do procurador-geral da Justiça, mediante a apresentação de uma lista tríplice elaborada pelo Ministério Público.
O ex-governador diz que ``jamais" pediu aos dirigentes do banco a liberação de empréstimos. "A prova disso é que vários amigos meus pediram empréstimos e não receberam", disse.
Fleury se disse surpreendido pelo pedido de instauração do processo porque em nenhum momento foi chamado a apresentar sua versão ao Ministério Público.
O ex-governador disse ainda que não teme a quebra dos sigilos bancário e fiscal. "Eu já coloquei à disposição do MP as minhas contas."
O dono da Paraquímica S.A, Paulo Macruz, e os ex-dirigentes do banco Antonio Sochaczewski e Vladimir Rioli não foram localizados.

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