São Paulo, sábado, 26 de agosto de 1995
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Revenda do veículo é difícil

ROGERIO WASSERMANN
DA REPORTAGEM LOCAL

Além do problema do abastecimento, a falta de mercado para os ônibus a gás usados é apontada como um dos maiores empecilhos para o desenvolvimento do uso do combustível em São Paulo.
Os ônibus a diesel são normalmente vendidos para empresas do interior do Estado, quando chegam a cerca de oito anos de operação, metade de sua vida útil.
O preço de revenda chega a 20% do preço inicial do ônibus.
``Este problema só será resolvido quando o uso do gás natural estiver difundido", diz Antonio Couto Filho, 42, presidente da CCTC (Cooperativa Comunitária de Transportes Coletivos).
``Por enquanto, as empresas têm de reconverter os seus ônibus a gás para diesel para só depois revendê-los", afirma Couto Filho.
A CCTC opera 60 ônibus a gás, que têm entre três e seis anos. Os outros 73 ônibus a gás da cidade, da viação Pioneira, operam há cerca de um mês apenas.
Para Constantino de Oliveira Júnior, 27, dono da Pioneira, as empresas ainda têm medo de investir em ônibus a gás. ``Deveria haver um programa nacional de incentivo ao uso do gás", diz.
(RW)

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