São Paulo, domingo, 27 de agosto de 1995
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Metrô espera movimento quase normal

DA REPORTAGEM LOCAL

O Metrô não espera um aumento significativo de passageiros por causa do rodízio de carros que começa amanhã. A previsão é que cerca de 1.500 pessoas a mais procurem esse tipo de transporte como alternativa aos automóveis.
Na pesquisa Datafolha, o metrô foi a alternativa escolhida por 39% das pessoas que pretendem aderir ao rodízio. Dois milhões e meio de pessoas usam o metrô por dia.
A única medida será a ampliação do horário de pico. Em vez de funcionar entre 7h e 9h e das 17h às 19h, o número máximo de trens será colocado em operação às 6h30 e depois às 16h30.
O diretor de operações do Metrô, Paulo Celso Mano Moreira da Silva, 50, diz que é impossível aumentar o número de trens em circulação durante o pico.
``Trabalhamos com intervalos de 100 a 150 segundos. Não cabem mais trens nas linhas", disse.
Segundo Silva, a expectativa é que os ``usuários extras" usem principalmente as linhas na zona sul e no ramal Paulista. ``É a percepção que nós temos", diz.
O ``transporte solidário", ou mais popularmente a carona, ficou em quinto lugar entre as alternativas escolhidas pelos motoristas que pretendem aderir ao rodízio.
Algumas empresas estão estimulando a prática entre os funcionários. É o caso do escritório central da Alcoa Alumínio, que fica no Centro Empresarial, na marginal Pinheiros (zona oeste de SP).
O correio eletrônico da empresa (acessado por todos os funcionários pelos terminais de computador) tem um espaço para que os funcionários se comuniquem, pedindo e oferecendo caronas.

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