São Paulo, terça-feira, 29 de agosto de 1995 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Presidente do Citibank diz que o banco vai investir mais no Brasil
FRANCISCO SANTOS
O Citibank, o segundo maior banco dos Estados Unidos após a fusão do Chemical e Chase Manhattan (ver texto ao lado), tem 20 agências no Brasil. Segundo Decio Clemente, diretor de processos de marketing da filial brasileira, nos últimos dez dias o banco recebeu US$ 4 milhões em aplicações, por conta das migrações de recursos com a quebra do Econômico. Entre as opções de investimentos do Citibank no Brasil, Reed destacou o programa de privatização. Ele afirmou que o banco tem interesse na Light e em outras, como a Vale do Rio Doce. Ele disse, entretanto, que a presença do banco no capital de empresas privatizadas será sempre na condição de sócio minoritário. Por isso, segundo ele, o banco não está interessado nas privatizações do setor bancário. ``Seria difícil ter participação minoritária no capital de um banco." John Reed esteve ontem no Brasil para homenagear o economista Mário Henrique Simonsen, que está deixando seu cargo no Conselho de Administração do Citibank. A homenagem consistiu na doação de um fundo anual de US$ 36 mil para financiar bolsas de estudos para alunos da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas. Simonsen é vice-presidente da FGV. Reed disse que o Citibank é um dos poucos bancos norte-americanos interessados em investir fora do país. Segundo ele, o sistema bancário dos EUA está absorvido por um processo de reestruturação, com fusões e incorporações. Além do Citibank, Reed acredita que só o Banco de Boston está pensando em expansão externa. Já os Bancos da Alemanha, Suíça, Holanda e o banco Santander, da Espanha, estariam pensando em expansão fora de casa. Texto Anterior: Bancos fazem fusão de US$ 10 bi nos EUA Próximo Texto: Ford dá férias para 7.000 funcionários no ABCD Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |