São Paulo, sexta-feira, 1 de setembro de 1995 |
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Comércio diminui juros e amplia prazo do crediário
MÁRCIA DE CHIARA
A Casas Bahia, por exemplo, reduziu em dois pontos percentuais a taxa de juros, depois que o governo afrouxou os depósitos compulsórios que os bancos têm de fazer no Banco Central. Nas três primeiras semanas de agosto, a loja cobrava juros de 12% ao mês no crediário de 11 vezes. Hoje a taxa é de 10% ao mês. "Essa redução nos juros se refletiu nas vendas", diz Samuel Klein, presidente. A empresa fecha agosto faturando 10% mais do que em julho e em agosto de 94. Já a Arapuã, além de cortar os juros, optou por ampliar o prazo do crediário. Até o dia 21 de agosto, o consumidor podia pagar em até 15 vezes. Atualmente, o prazo máximo é de 18 meses. A taxa de juros, de 12,5%, caiu para 12% ao mês. "Estamos repassando a queda dos juros no mercado financeiro para o consumidor", diz João Alberto Ianhez, diretor. Segundo ele, o objetivo do varejo é trabalhar com prazos cada vez mais longos para ampliar o número de clientes. Em agosto, a Arapuã repetiu as vendas do mesmo mês do ano passado, o que, para Ianhez, é um bom resultado. A maior parte do faturamento da empresa (60%) vem do crediário. Nos últimos dez dias, a Loja Cem já reduziu de 11% para 10% ao mês os juros do crediário. "Se a financeira baixar mais ainda o juros, vamos repassar para o consumidor", diz Natale Dalla Vecchia, sócio da empresa. Texto Anterior: Collor e o exorcismo da imprensa Próximo Texto: Bolsa paulista opera em alta de 1,75% Índice |
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