São Paulo, domingo, 3 de setembro de 1995 |
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Futebol 'fura-greve' começa hoje nos EUA
RÉGIS ANDAKU
A greve no beisebol e a disputa sindical no basquete fizeram com que o interesse pela modalidade aumentasse ainda mais. Com medo da concorrência, a IndyCar planejou seu calendário para evitar confronto. Pesquisa da rede de TV ABC em abril, durante as "férias" do futebol americano, constatou que o esporte é o mais interessante para 35% do público. O basquete teve 15% e o beisebol, 12%. A NBA teve a volta de Michael Jordan e o bicampeonato do Houston. Mas brigas salariais ameaçam a próxima temporada. Os jogadores querem a retirada de uma cláusula no contrato entre jogadores e donos de times que estabelece teto salarial e desconto nos maiores salários. Pedem ainda US$ 23 milhões líquidos no fim da temporada. Os donos de times não concordaram e entraram em locaute (greve patronal) em julho. O beisebol também não escapou ileso. Na última temporada, sofreu uma greve de 234 dias, a maior na história do esporte nos EUA. Os jogadores queriam o fim do teto salarial; os proprietários dos times, lucros maiores. O torneio acabou sem campeão. Mas o pior para os norte-americanos acontecera nos dois últimos anos: venceram os canadenses. A atual temporada, já perto dos playoffs (séries decisivas), não conseguiu atrair a atenção dos torcedores. A NFL (National Football League), com a política de boa convivência com os atletas, destinou já em 93 US$ 1 bilhão a um fundo que ajuda atletas aposentados. Ao final da última temporada, em janeiro, repassou US$ 20,3 milhões (cinco vezes o valor do passe do atacante Viola) de seus lucros aos atletas. Texto Anterior: Ewing treina com Oscar pela primeira vez Próximo Texto: NFL passa a ter 30 times Índice |
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