São Paulo, sábado, 9 de setembro de 1995 |
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Luís Eduardo mantém críticas
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Segundo Magalhães, sua declaração de que "o Congresso está em dia (com as reformas), quem não está em dia é ele" (o governo) foi em defesa do Parlamento, que, a seu ver, é vítima de críticas injustas da imprensa. "A imprensa tem cobrado um compromisso do Congresso com as mudanças e tem dito que o Congresso diminuiu o ritmo das votações. Não posso assistir a Câmara sendo atacada injustamente", disse ele. Segundo Magalhães, o interesse de apressar as reformas também é do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Eu lamento muito que as regulamentações das emendas já aprovadas não estejam no Congresso." "Se o governo continuar demorando, o Congresso pode apresentar suas propostas de regulamentação porque ele tem competência constitucional para tanto", ameaçou Magalhães. Perguntado sobre por que o governo está atrasado, declarou: "Eu não vou dizer que o governo é despreparado. Deve haver algum problema técnico." Magalhães afirmou que a Câmara tem condições de aprovar todas as reformas constitucionais ainda em 1995. Em resposta a pergunta sobre a possibilidade de as diferenças entre PSDB e PFL atrasarem ainda mais as reformas, disse: "Acima de divergências de partidos está o interesse do país." O presidente da Câmara foi homenageado em almoço oferecido pelo Conselho Empresarial Brasil-EUA, na Câmara de Comércio americana. Ao almoço, compareceu toda a missão de parlamentares, empresários e sindicalistas brasileiros que passou três dias em Washington para estudar propostas de reforma tributária nos EUA. Ao contrário do habitual em almoços oferecidos pelo conselho, Magalhães não respondeu a perguntas depois de discursar. Texto Anterior: FHC se contenta em deixar reforma para 96 Próximo Texto: Feriado esvazia sessão do Congresso Índice |
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