São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 1995
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Mangalarga alcança média de R$ 9.500 em remate no Palace

DA REPORTAGEM LOCAL

Grande público, cavalos de boa qualidade e investimentos altos na organização foram ingredientes que garantiram o bom resultado do leilão ACS Mangalarga, realizado dia 4 último, no Palace, em São Paulo.
Foram vendidos 37 animais por R$ 350 mil, com média de R$ 9.500 (US$ 9.900).
Os preços agradaram bastante o organizador do leilão, Antonio Carlos Santoro.
Ele foi responsável pela venda de 50% dos animais ofertados. Obteve faturamento de R$ 218,2 mil e média de R$ 14,5 mil por seus cavalos.
Os 50% de animais restantes foram leiloados por vendedores convidados por Santoro.
Os promotores do ACS Mangalarga investiram mais de R$ 100 mil no marketing do leilão.
Conseguiram, em consequência, lotar o Palace.
"Sem exagero, acho que pelo menos umas 400 pessoas ficaram em pé", afirma Paulo Pimentel, da Pégaso, empresa leiloeira organizadora.
Uma semana antes, o leilão Expressão Mangalarga, que tinha entre seus vendedores o paulista Reginaldo Bertholino, conseguiu média bem abaixo do ACS Mangalarga (R$ 4.600).
A raça mangalarga tem sentido os efeitos da crise econômica. Apesar de obter boas médias em alguns leilões, os criadores diminuíram a oferta.
No primeiro semestre, alguns pregões chegaram a ser cancelados. Não existe tendência de melhora até o final do ano.

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