São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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Justiça fecha primeira uniformizada

DA REPORTAGEM LOCAL

A juíza Fátima Vilas Boas Cruz de Almeida Perri, da 40ª Vara Cível, determinou ontem a suspensão provisória das atividades da Associação Mancha Verde, a principal torcida organizada do Palmeiras.
O pedido de suspensão foi feito pelo Ministério Público de São Paulo, através da Promotoria de Justiça da Cidadania.
O argumento usado foi o desvirtuamento das ações estatutárias. "A Mancha Verde estava praticando atos ilícitos, que não constam, claro, dos estatutos de fundação da entidade", disse Fernando Capez, um dos sete integrantes da Promotoria.
Com a decisão da juíza, a sede e as subsedes da Mancha Verde serão fechadas e as contas bancárias da entidade, bloqueadas.
Capez afirmou ontem, à Folha, que vai entrar, durante a semana, com pedido de suspensão das atividades da Independente, a principal uniformizada do São Paulo.
"Nós pedimos a suspensão da Mancha Verde antes pedir a da Independente, porque já havíamos reunido provas suficientes contra ela", afirmou.
Se a organizada descumprir a lei, ela terá que pagar multa diária de R$ 100 mil.
A suspensão provisória vale até que o mérito do pedido do Ministério Público seja julgado.
A Mancha Verde seria citada, ou seja, receberia cópia da decisão judicial, tendo o direito de recorrer da suspensão.
"A Mancha terá que apresentar o contraditório, ou seja, argumentos contrários aos apresentados pelo Ministério Público", afirmou o advogado Walter Ceneviva, articulista da Folha. "Ela terá o direito de defesa."
Após a defesa da Mancha, a juíza deverá apresentar seu parecer em três ou quatro dias.

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