São Paulo, terça-feira, 12 de setembro de 1995 |
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Corte de Haia analisa processo contra França
VINICIUS TORRES FREIRE
O processo é movido pela Nova Zelândia (país próximo da Polinésia). O procurador-geral neozelandês, Paul East, disse que os testes dos anos 70 e 80 tornaram frágil toda a estrutura do terreno próximo às explosões. Desde 1975, a França passou a realizar testes subterrâneos, em poços de cerca de um quilômetro de profundidade, sob o mar. Segundo a Nova Zelândia, os novos testes podem romper a camada de rochas e concreto que abriga os resíduos radiativos, que contaminariam, assim, o mar. Segundo uma equipe de cientistas australianos, o atual nível de radiação em Mururoa é menor do que em grandes cidades australianas e francesas. A França enviou uma delegação diplomática para Haia, a qual deve participar das audiências a partir de hoje. Os franceses, no entanto, não reconhecem a competência do tribunal em "assuntos que digam respeito a soberania nacional, como no caso da defesa nacional". Cerca de 4.000 pessoas realizaram ontem uma manifestação em Paris contra a retomada dos testes nucleares. Participaram militantes sindicais, integrantes do Partido Comunista, de partidos de extrema esquerda e do Greenpeace. (VTF) Texto Anterior: França detém 40 em ação contra terror argelino Próximo Texto: Samper afasta militar por violar direitos humanos; Explosão de automóvel mata quatro nos EUA; Amigo de Menem processa Cavallo; Dalai Lama quer diálogo com governo da China; Boeing cai e mata 3 no Afeganistão; Tremor de 3,9 graus atinge região de Kobe Índice |
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