São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 1995 |
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Aterros só dão para 3 anos
VICTOR AGOSTINHO
No próximo mês, o aterro da rodovia Bandeirantes (o maior deles e já esgotado em três quartos de seu potencial), começa a acumular resíduos na última área reservada para esta finalidade. A prefeitura aposta na instalação de incineradores para resolver parcialmente o problema da destinação das 12 mil toneladas coletadas todos os dias na cidade. Dois incineradores de lixo foram licitados e poderão entrar em operação em São Mateus (zona leste) e em Santo Amaro (zona sul) daqui a dois ou três anos. Depois de instalados os incineradores, a sobrevida dos aterros será de mais três ou quatro anos, segundo Paulo Gomes Machado, diretor do Departamento Municipal de Limpeza Urbana. Cada incinerador tem o custo avaliado em R$ 150 milhões. Eles poderão receber 5.000 toneladas de lixo por dia. Desse total, cerca de 50% (o lixo orgânico) serão destinados ao programa de compostagem de lixo e poderão virar adubo orgânico. As cinzas do que for queimado, algo em torno de 30% do que entra para ser incinerado, continuarão a ser depositadas nos aterros. A prefeitura mantém em atividade os aterros do Sítio São João (Sapopemba, zona leste) e o da rodovia Bandeirantes. Juntos, eles recebem 5.000 toneladas de lixo doméstico por dia. Em Itatinga são despejadas mais 3.000 toneladas de entulhos. Além dos três aterros, a prefeitura é obrigada a dar manutenção a outros quatro que estão desativados. Mesmo depois de fechados, os aterros ainda produzem gases e líquidos tóxicos (chorume) por mais 40 anos. Texto Anterior: Número de lixões ilegais cresce 25% Próximo Texto: Porco pode causar problema mental Índice |
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