São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 1995 |
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Ministro quer dinheiro de fundo para trabalhador
SHIRLEY EMERICK
Ontem ele conversou com o ministro Paulo Paiva (Trabalho) para encaminhar o pedido ao conselho deliberativo do fundo. O FAT é administrado por um conselho tripartite -três representantes do governo, três do empresariado e três dos trabalhadores. Caso seja aprovado o pedido, o Proger (Programa de Geração de Emprego e Renda da Agricultura e da Indústria) ficará sem recursos. Em agosto, a reserva do fundo era de R$ 4,9 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão de reserva mínima de liquidez. No Proger serão aplicados R$ 2,6 bilhões e R$ 200 milhões serão para financiar projetos de micro e pequenas empresas. Em 92, o FAT emprestou US$ 670 milhões para o Ministério da Saúde. O montante não foi pago e, hoje, essa dívida está em US$ 1 bilhão. Em 93, o fundo fez um novo empréstimo, de US$ 970 milhões, que só foi quitado em julho deste ano. O conselho precisa aprovar o financiamento para os recursos serem liberados. Os representantes dos trabalhadores e do empresariado já estão articulando para negar o pedido. Eles temem que o governo use o FAT para socorrer ministérios com problemas de caixa. Texto Anterior: Autor de lei quer espaço cultural Próximo Texto: Consumidora recebe produto com defeito Índice |
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