São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 1995
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Livro importado pode custar R$ 1,45

DA REPORTAGEM LOCAL

Livros em inglês ou em italiano podem chegar a custar menos do que R$ 1,50 em algumas livrarias "étnicas" (especializadas em importados) de São Paulo.
A Cultura (Cerqueira César, região central), que tem mais de 30 mil títulos só em inglês, vende livros de literatura inglesa, peças e best sellers por menos de R$ 2.
É o caso dos clássicos "Dubliners" (James Joyce) e "The Picture of Dorian Gray" (Oscar Wilde), que saem por R$ 1,45.
Os livros chegam a custar menos do que clássicos da literatura portuguesa e brasileira das coleções mais populares, como, por exemplo, os livros da coleção "Prestígio", da Ediouro.
O livro "As Cidades e as Serras", do português Eça de Queirós, custa R$ 6,80 na mesma livraria.
Na livraria Italiana (Consolação, região central), também há livros que custam cerca de R$ 1,50. São peças e contos italianos da editora Newton Compton.
A Italiana é especializada em literatura e filosofia.
"Ler no original pode ser mais barato", diz Claudia de Luca, 31, gerente da livraria Italiana.
Nas especializadas em livros japoneses, alemães e franceses, o preço sobe um pouco, mas ainda é possível comprar importados por menos de R$ 10.
A Miyamoto e Cia. (Pinheiros, zona oeste) vende livros infantis e quadrinhos em japonês a partir de R$ 4,68.
As especializadas em literatura alemã, a DBG Livros (Brooklin, zona sul) e a Livraria Revisal (região central), também vendem livros por menos de R$ 10. As duas livrarias têm, além de literatura, livros e revistas alemães de todos os tipos.
Liquidação
A livraria Landy (Cerqueira César, região central) está liquidando livros de bolso alemães. São cerca de 4.000 unidades, que custam entre R$ 4 e R$ 15. São romances policiais e clássicos da literatura infantil alemã.
Entre os livros com preços reduzidos, há ainda alguns clássicos da literatura infantil francesa e inglesa. A Landy quer deixar de ser uma livraria especializada em livros em alemão e, por isso, está fazendo a promoção.
A maioria das livrarias aceita encomendas de todo o país. "É só ligar e pedir o livro que mandamos pelo Correio", diz Mara Mohmari, 43, gerente-geral da Cultura.

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Sobre livrarias "étnicas" à página esp. 2

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