São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 1995 |
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Guerreiro escolhe sua própria estrada
PAULO COELHO
Cada pedra, cada curva lhe são familiares. Ele se identifica com as montanhas e os riachos e vê um pouco de sua alma nas plantas, nos animais e nas aves do campo. Então, aceitando a mão de seu anjo, ele deixa que sua lenda pessoal o guie em direção às tarefas que a vida lhe reserva. Em certas noites não tem lugar para dormir, em outras cai prisioneiro de uma tribo hostil. "Isso faz parte", pensa o guerreiro. "Fui eu quem decidiu seguir por aqui". Nessa frase está todo o seu poder. Ele escolheu a estrada por onde caminha agora e não tem do que reclamar. Texto Anterior: Romance de Beauvoir vira filme insosso Próximo Texto: Frans Krajcberg comenta a degradação Índice |
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