São Paulo, quinta-feira, 21 de setembro de 1995
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Vasco joga classificação contra o Bahia

DA SUCURSAL DO RIO; DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O Vasco se empenha a partir de hoje em uma missão que os jogadores consideram quase impossível: vencer o primeiro turno do Grupo B do Campeonato Brasileiro e se classificar para as semifinais da competição.
A equipe enfrenta o Bahia a partir das 17h no estádio de São Januário (zona norte do Rio). Com 11 pontos conquistados em 7 jogos, o Vasco depende de resultados alheios para se classificar.
O time terá quatro reservas: o goleiro Caetano, o meia defensivo Charles, o meia Richardson e o atacante Brener. Todos substituem atletas suspensos ou contundidos.
Nas últimas duas partidas, a equipe perdeu para Internacional (2 a 0) e Sport (1 a 0). A derrota para o Inter, em São Januário, provocou vaias de torcedores.
O vice-presidente de futebol vascaíno, Eurico Miranda, anunciou, em represália, que as torcidas organizadas não teriam mais salas na sede do clube.
Anteontem, elas divulgaram nota oficial condenando as vaias e se reconciliaram com Miranda.
No jogo de hoje, o jogador Bruno Carvalho substitui o lateral-esquerdo Jefferson, afastado devido a desempenhos ruins, na opinião do técnico Jair Pereira.
O Vasco contratou ontem o atacante Marcelo, ex-Botafogo.
O Bahia tenta a sua primeira vitória fora de casa no Brasileiro. O time será o mesmo que começou jogando contra o São Paulo, no último sábado, em Salvador.
O técnico Otacílio Gonçalves disse que ficou satisfeito com o rendimento da equipe no jogo.
"Gostei da vibração e da determinação dos jogadores. A vitória foi muito importante porque esse é o começo de um novo trabalho."
O meia Bonamigo disse que o Bahia vai jogar nos erros do Vasco. "Nosso adversário vem de duas derrotas consecutivas e vai querer a recuperação."
O centroavante Raudnei disse que a vitória contra o São Paulo deu ânimo aos jogadores. "O Bahia estava precisando fazer uma partida convincente."
Os jogadores Wilson Mano e Bobô contestaram os dados do Datafolha que os apontavam como os jogadores mais violentos do Bahia. Mano -nove faltas em um jogo- disse que não pode ser considerado violento: "Em quatro jogos, recebi um cartão amarelo."
Bobô, que recebeu três cartões amarelos em cinco jogos, disse que, "às vezes", comete faltas desnecessárias, "mas nunca violentas".

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